Com o objetivo de divulgar estudos e pesquisas sobre aspectos relacionados à saúde da mulher no país, a revista Brazilian Journal of Health and Pharmacy (BJHP), periódico de divulgação científica do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais, torna público a chamada para submissão de manuscritos no número especial Saúde da Mulher Brasileira - atuação e desafios dos profissionais da saúde.

A BJHP convida farmacêuticos, profissionais das diferentes áreas da saúde e de ciências biológicas, pesquisadores, docentes, estudantes e afins para a submissão gratuita de trabalhos redigidos em língua portuguesa ou língua inglesa (preferencial) e de caráter original versando sobre o tema supramencionado.

Poderão ser submetidos artigos científicos originais, artigos de opinião, informativos, relato de casos ou de experiência, revisões sistemáticas e outros tipos de revisão da literatura. Os trabalhos deverão apresentar justificativa pertinente e informações baseados em literatura científica qualificada, ou seja, disponíveis nas bases de dados correntes (PuBMed, Scielo, Lilacs, Cochrane, Scorpus e similares), em fontes de instituições reconhecidas e sociedades nacionais ou internacionais. Relatos de ações profissionais serão aceitos desde que sigam o exposto acima, ou seja, que sejam ações baseadas em justificativas, com conteúdo científico e método adequado.

Como publicação de acesso livre, a revista BJHP espera, em colaboração com a sociedade, os profissionais de nível superior e os pesquisadores, ampliar a divulgação e o acesso à informação científica sobre a Saúde da Mulher Brasileira, contribuindo para o planejamento, avaliação e otimização das ações e políticas que incidem sobre as mulheres e os processos de trabalho na saúde.

Os eixos temáticos da chamada estão sugeridos abaixo, mas poderão ser aceitas outras abordagens relacionadas:

• Vigilância epidemiológica
• Métodos diagnósticos
• Estratégias de prevenção e controle de doenças
• Tratamento medicamentoso e não medicamentoso
• Práticas Integrativas e Complementares (PICs)
• Cuidados em saúde
• Educação em saúde
• Gestão em saúde
• Direitos humanos
• Trabalho e gênereo
• Atenção integral à saúde da mulher
• Violência contra a mulher
• Outros

Os artigos originais e de revisões devem seguir as normas de submissão da BJHP (http:// bjhp.crfmg.org.br/crfmg/submissao). Para artigos de opinião, informativos e relato de casos o tamanho máximo, incluindo referências bibliográficas, deve ser de 5 (cinco) páginas, e os demais detalhes de formato devem estar de acordo com as normas de submissão.

Datas importantes:

• Limite para submissão para bjhp@crfmg.org.br - 30 de novembro de 2023
• Comunicação de propostas aceitas e pedido de revisão pelos autores: até 15 de março de 2024
• Limite para envio de manuscritos finais pelos autores à revista: 15 de abril de 2024
• Comunicação de decisões editoriais sobre manuscritos: 15 de maio de 2024
• Limite da publicação do número especial (Volume 6, n. 2): junho de 2024.

Em caso de dúvidas, gentileza entrar em contato com: revistacientifica@crfmg.org.br

O Museu da Farmácia da UFOP torna público que se encontram abertas as inscrições para a Seleção de Bolsista Voluntários para atuar nos projetos Museu da Farmácia: Preservando o conhecimento e O Museu da Farmácia como Espaço de Educação.

Serão  ofertadas 02 (duas) bolsas para o Projeto de Extensão Museu da Farmácia: preservando conhecimento e 02 (duas) bolsas para o Projeto de Extensão O Museu da Farmácia como espaço de educação.

A Universidade Federal de Ouro Preto abre edital com mais de 400 vagas para os cursos de graduação oferecidos nos campi de Ouro Preto, Mariana e João Monlevade, sendo 7 vagas para o curso de Farmácia.

Os interessados devem se inscrever até domingo (17). As aulas têm início em 25 de setembro. 

Aconteceu no último sábado (19/08) na Escola de Farmácia o II Simpósio Hiper Consciente: desmistificando a hipertensão e promovendo a saúde.

O evento contou com a participação de três palestrantes :

Drª. Nathane Machado, médica cardiologista formada pela Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ

Professor Dr. Wander Jeremias, professor adjunto do Departamento de Farmácia da Universidade Federal de Ouro Preto

João Vítor Agostini, nutricionista formado pela Universidade Federal de Lavras.

O evento contou com a colaboração da Proex, Fapemig, Escola de Farmácia e Universidade Federal de Ouro Preto.

Encontra-se aberto o edital para processo seletivo de professor substituto.

Inscrições: 14/08/2023 até 25/08/2023

Categoria: Professor Substituto

Departamento: DEFAR

Área: Farmacotecnia e Análise e Controle de Medicamentos

Cargo: Professor Substituto / DEFAR

Para mais informações, acesse o edital.

Meu nome é Maria Eduarda Carrupt de Almeida e entrei no curso de Farmácia no período 19.1.

Meu estágio foi entre os meses de Setembro de 2022 e Fevereiro de 2023 na cidade de Sittard, sul da Holanda. Fui fazer um estágio e não cursei disciplinas! Era como um trabalho mesmo, de 9 as 16h.

1. Você recebeu algum tipo de ajuda financeira? Se sim, qual foi o valor? Conseguia se manter com essa bolsa?

   O programa que eu fui, Living Lab Biobased Brazil, paga uma ajuda de custo de 550 euros para os estudantes.

   Viver apenas com esse valor depende muito da cidade e estilo de vida. Meus gastos de aluguel, alimentação e algum lazer local eram do valor da bolsa ou um pouco mais. A Holanda é um dos países mais caros da Europa, então os valores eram bem elevados, mas dava para economizar e fazer caber dentro da bolsa! Em resumo, meus gastos eram de uns 600 euros por mês. No começo é mais dificil porque são muitas despesas ao mesmo tempo: seguro saúde, passagens, visto, roupas de frio, bicicleta. Mas depois tudo se encaixa!

2. O custo de vida era muito elevado?
   Sim. Até para os europeus a Holanda é conhecida por ser cara, e com a conversão de 6 reais - 1 euro, um pint de cerveja poderia chegar a 50 reais. Comer em restaurantes e consumir serviços num geral era de custo elevado, mas as compras de mercado assemelham-se ao Brasil. Comer e beber em casa era mais acessível, então dá para viver bem gastando menos.

3. Morou em que tipo de moradia?
   Eu aluguei um quarto numa casa que já tinha dois moradores holandeses. Outros intercambistas já haviam morado lá, então peguei o contato com eles.

4. Como funcionava o seu estágio no intercambio? Haviam outros intercambistas? Como foi a recepção?
   Quando cheguei lá, me colocaram num grupo com outros 2 holandeses para trabalharmos num projeto, além de haver um profissional experiente que me auxiliava no laboratório, dois professores orientadores e outros especialistas em equipamentos laboratoriais. O local era um polo industrial onde as empresas faziam parcerias com a universidade para resolver problemas ou desenvolver novas tecnologias. Então, recebi um dossiê com os objetivos do projeto e materiais de apoio para abordá-lo. Por 6 meses trabalhei com pesquisa, testando catalisadores e substratos num reator, e analisando o rendimento do produto. Eram 8h por dia, havia reuniões semanais para que eu pudesse apresentar ao meu grupo o andamento da pesquisa. Era tudo organizado para que eu tivesse muita autonomia ao conduzir os experimentos, ao mesmo tempo que havia muito apoio por parte dos profissionais experientes e professores.

   Haviam outros 2 brasileiros. A recepção foi muito boa, junto com os outros estudantes holandeses. Existe uma coordenadora desse programa, e ela é muito prestativa, então foi bem legal.

5. Como você ficou sabendo da oportunidade de fazer estágio em outro país? Como é feito o processo seletivo? O intercambista consegue escolher o tempo de duração da mobilidade acadêmica?

   Fiquei sabendo pela página da DRI.

   O processo seletivo consistia em enviar currículo, carta de motivação, histório escolar e comprovante de proficiência em inglês para o email do programa. Depois, houve uma rápida entrevista, e duas semanas depois me enviaram o resultado.
   Não foi possível escolher o tempo de duração. Algumas pessoas estendem o intercâmbio para mais 6 meses, mas isso depende de muita coisa. Geralmente são 20 semanas.

‌6. Quais foram suas principais dificuldades? Quais conselhos você daria para quem tem interesse em fazer intercâmbio?
   O clima definitivamente foi um grande fator de dificuldade, peguei o inverno e foram muitos dias gelados e escuros. O começo também é complicado, porque apesar da maioria das pessoas terem um bom nível de inglês, todas as placas, lojas, cardápios, informações, conta no banco, burocracias etc são em holandês. Enquanto não tinha o chip de internet para ter acesso ao tradutor, foi sofrido.
   O conselho que dou é: vá! A oportunidade de viajar, estudar e vivenciar uma outra cultura é muito valiosa, foi transformador ter vivido esse intercâmbio.