Pesquisas orientadas por professora da Escola de Farmácia recebem registro de patente

Janeiro 15, 2021
pesquisa

Os registros de Patente de Invenção concedidos pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) são referentes a dois trabalhos coorientados pela professora da Escola de Farmácia Simone Aparecida Rezende. As pesquisas abordam novos métodos de tratamento da Leishmaniose, tipo de doença infecciosa causada por um protozoário.

 

"O depósito de patente é importante para garantir que o pesquisador tenha direito a tudo que é relativo a esse produto. No nosso caso, são formulações para o tratamento da Leishmaniose, o que é importante devido aos problemas associados ao tratamento usado atualmente no Brasil", conta Simone sobre a importância do registro do processo desenvolvido.

 

A patente da pesquisa "Sistema micelar termo reversível contendo anfotericina B para administração subcutânea e tópica no tratamento da leishmaniose visceral e tegumentar" foi concedida à professora Simone, ao ex-professor da Escola de Farmácia José Mário Barichello e à coordenadora do Centro de Ciência Animal da UFOP, professora Renata Alves de Oliveira. A patente é referente ao trabalho de mestrado de Ana Paula de Batisti Ribeiro, realizado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFOP e orientado pelos professores José Mário e Simone. 

 

O outro trabalho contemplado é "Composição farmacêutica contendo lipossomas convencionais e Lipossomas de circulação prolongada para o tratamento da leishmaniose visceral". O registro é referente à pesquisa de doutorado de Erly Guilherme Azevedo, pela Universidade Federal de Minas Gerais, que contou com orientação do professor Frederic Frezard e coorientação de Simone.

 

 

 

 

NITE - O Núcleo de Inovação Tecnológica e Empreendedorismo da UFOP, criado em 2001, é responsável por promover atividades inovadoras e transferência de tecnologia, captando e protegendo os ativos de propriedade intelectual gerados na Universidade. O pesquisador da UFOP que acredita que alguma de suas pesquisas é inovadora e possui possibilidade de exploração comercial não deve tornar público os dados relacionados ao trabalho antes de registrar a patente.

 

"O pesquisador deve procurar a orientação do Nite, em sintonia com a política de propriedade intelectual da UFOP, e, antes de qualquer divulgação, pedir o patenteamento da invenção. A UFOP possui um grande potencial de geração de novas tecnologias passíveis de patenteamento, como foi possível verificar nos trabalhos com participação da professora Simone Rezende", explica a pró-reitora adjunta de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Renata Guerra.

 

(Texto criado por Assessoria de Comunicação Institucional - Universidade Federal de Ouro Preto)